por um tempo me afastei das minhas palavras, pensando que sem elas os sentimentos poderiam se esconder no fundo da alma pelo periodo necessário para que o meu corpo pudesse novamente desejar outro corpo.
tentativa com meio sucesso e meio fracasso.
porque é uma mistura d'um carinho no rosto e um beijo na testa com desejos de mulher e sonhos de menina.
estou de volta ao lugar de sempre.
13.4.11
8.4.11
Eu sou uma moça muito nova, ainda estou aprendendo a lidar com as responsabilidades de um corpo adulto, de uma mente incoerente, com desejos incontáveis e sonhos pra lá de qualquer coisa. Por isso me apanho vezes por outra falando sozinha e ensaiando frente ao espelho diálogos com os homens da minha vida.
Busquei a maturidade quando ainda aos 14 anos decidi não viver em São João de Meriti, pra isso pouco importava que o inicio de uma vida sozinha seria no interior do estado do Amazonas ou num cafofo quente dividido com outras meninas no próprio Rio de Janeiro.
A opção do interior foi a que me surgiu primeiro, e foi algo tão inesperado mas bem-vindo que não faria sentido alocar hoje algum significado metafórico ou filosófico a ela.
Localizada no médio curso do Rio Solimões, a 500 km da capital, Tefé não se apresenta nenhum pouco atraente para alguém que chega. Seja o sol forte, o calor quente, a fala enrolada dos “nativos”, seja o mercado pequeno cheio de enlatados velhos e caros ou os córregos de esgoto que passam por todas as calçadas; talvez a comida que não é lá muito boa ou o transito caótico constituído de 95% de mototaxistas que não respeitam qualquer sinalização. Aos olhos de um recém-chegado tudo isso misturado ao fato da solidão potencial que a todos cabem, fazem dessa pequena cidade um ambiente inóspito mas que sugere boas alternativas quando o caso é você aprender a suportar você mesmo.
Encarei a tarefa com gosto e nem importava as variáveis que listei acima, não lamento por minha desatenção ou ânsia de procurar aqui um sentido maior que aquele descoberto na faculdade que após alguns anos me foi confirmado com a leitura das linhas que estão na minha mão: não conseguirei nunca separar tão bem a vida profissional da vida pessoal.
De fato, sempre vi uma coisa ligada a outra e levando em consideração algumas experiências passadas concluo que seja esse meu fardo ou vantagem.
nos próximos anos terei como confirmar essa conclusão.
Busquei a maturidade quando ainda aos 14 anos decidi não viver em São João de Meriti, pra isso pouco importava que o inicio de uma vida sozinha seria no interior do estado do Amazonas ou num cafofo quente dividido com outras meninas no próprio Rio de Janeiro.
A opção do interior foi a que me surgiu primeiro, e foi algo tão inesperado mas bem-vindo que não faria sentido alocar hoje algum significado metafórico ou filosófico a ela.
Localizada no médio curso do Rio Solimões, a 500 km da capital, Tefé não se apresenta nenhum pouco atraente para alguém que chega. Seja o sol forte, o calor quente, a fala enrolada dos “nativos”, seja o mercado pequeno cheio de enlatados velhos e caros ou os córregos de esgoto que passam por todas as calçadas; talvez a comida que não é lá muito boa ou o transito caótico constituído de 95% de mototaxistas que não respeitam qualquer sinalização. Aos olhos de um recém-chegado tudo isso misturado ao fato da solidão potencial que a todos cabem, fazem dessa pequena cidade um ambiente inóspito mas que sugere boas alternativas quando o caso é você aprender a suportar você mesmo.
Encarei a tarefa com gosto e nem importava as variáveis que listei acima, não lamento por minha desatenção ou ânsia de procurar aqui um sentido maior que aquele descoberto na faculdade que após alguns anos me foi confirmado com a leitura das linhas que estão na minha mão: não conseguirei nunca separar tão bem a vida profissional da vida pessoal.
De fato, sempre vi uma coisa ligada a outra e levando em consideração algumas experiências passadas concluo que seja esse meu fardo ou vantagem.
nos próximos anos terei como confirmar essa conclusão.
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