uma vontade súbita de escrever me ocorreu nesta tarde. falar sobre sonhos, desesperos, angustia, solidão, temas abstratos, sem paixão.
mas como todos podem intuir, o lerê-lerê dessa vida corrida está mais puxado que olhos de japas contra a luz do sol, e arranjar tempo para escrever aqui tem sido um verdadeiro chute nos baldes [ou textos, ou fotos, ou tarefas do lar]. rs
prefiro escrever sobre essas coisinhas que acontecem sem mais nem menos.
roer as unhas enquanto escreve um texto. pensar alto enquanto come um pavê delicioso feito por você mesmo. hoje cozinhei, fiz um frango com alho poró e um pavê de sobremesa, tem é tempo que não ouvia do meu pai um elogio culinário. mas é claro, me sacaneou no final - quanto a minha escolha do frango. sabe de uma coisa?! de fato, prefiro frango a carne. isso porque quando pequena minha mãe me fez comer frango duas semanas inteiras [segundo suas próprias palavras, lhe fiz passar vergonha na casa da amiga].
voltemos aos assuntos abstratos, ou então isso não seria um blog, escreveria no caderno marron de folhas recicladas [e mais caras que as normais] essas coisas.
não sei como encaminhar este texto agora, o simples fato de ter apenas sete minutos para escrever faça esse texto não ficar no nível [mesmo que baixo] dos outros. daqui seis minutos terei de tomar meu banho, colocar aquela roupa e pegar a mochila, aturar uma mãe chata e ser agraciada com os sorrissos daquelas crianças.
quando chegar do trabalho retomo este texto, talvez exclua essa parte.
e tento saciar essa vontade, pelo menos essa, que não depende de ninguem.
16:53
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retomo do ponto que parei.
pensei durante fotografava aquela menina, seria interessante mesmo se a gente comprasse um livro que enquanto fosse escrito tivesse leitores. michel melamed teve essa idéia e a partir de hoje passo apoiá-la.
imagine:
você compra um cd, instala o software.
de agora em diante você é um leitor. toda vez que o escritor digitasse qualquer letra em seu computador pessoal, naquele arquivo, ela seria reproduzida em sua tela.
já pensou? coisa de doido.
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