26.2.09

fabriquei a taça de vidro brilhante e com o vinho retirado de mim mesma fui à mesa com você. comi teus sonhos e saboreei o sabor que saia da tua boca doce. era doce... mas acabou. furei teus olhos e salivei teus cílios, cogitei a idéia de manter-me ali, ao lado do teu corpo, morto, que parecia-me mais vivo do que nunca. mas fugi e deixei-lhe uma marca profunda, agora não podias tu, daqui pra frente, ver amor em mais ninguém.

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