5.4.08

Vulnerável

Viajei nesses ultimas postagens, confesso que não dei muito de mim para escrevê-las, mas confesso também que não gostaria de me esforçar para escrever um texto. Assuntos interessantes aperecem a todo momento, situações diferentes acontecem durante meu dia, cenas se montam na minha frente, e sempre [sempre mesmo] me vem a idéia de escrever algo sobre. É estranho um blog que normalmente seria o lugar para gente expressar idéias se tornar tão opressor. Estou com uma puta pressão na cabeça. Assisti três filmes essa noite e durmi duas horas [1]. Fique vulnerável. Minha avó sofreu um derrame e minha mãe coitada se viu por um minuto sem aquela que sempre esteve ao seu lado. Me vi como ela, sem ela. É incomodo ver alguem forte se desfazer tão rápido. Coitada de mim, meu destino é esse. Estou vulnerável. Meus sentimentos poderiam ser descritos como qualquer coisa, menos como tristeza ou felicidade, gostaria de inventar um termo próprio, mas como todos sabem a criatividade com palavras não é o meu forte. Escrevo isso pelo simples fato de desabafar com alguem, nem que seja um monitor; dele não ouvirei nada, dele não espero nada. Porque sempre a gente espera do amigo aquela palavra confortável, ou o abraço gostoso, o olhar que conforta; mas que egoismo pensar assim. Nesse momento não quero ninguem, não preciso de ninguém, só uma máquina, só das palavras que se formam conforme detilho sobre esse teclado macio. Continuo vulnerável. Preciso urgentemente de uma cama e uma cabeça vazia. Ilusão. Minha cabeça mais parece um edificio master da vida [2].

[1] maratona odeon, é 3 por 10,oo!
[2] mas que termo é esse? de onde tirei isso?!! Sabe o que é? Pura vontade de parecer interessante, edificio master... sei que de repente 2 amigos ao lerem esse blog, ou seja 50% dos meus leitores [possessiva não?!] vão entender, os outros vão pensar: poxa pq ela não usou "zona". concordo seria legal, cairia bem... vai vê, diz mas sobre a situação.

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