sobre a natureza fajuta da escolha
um texto não é nada se dele não vem algo de sentido ou verdade. a natureza das coisas é bem mais marcada pela a experiencia que a justificativa de criação divina. é um ciclo sempre, e não deveria eu pensar dessa maneira. tudo tem inicio, meio e fim. isso é eterno. isso acaba.
mas explicações holistas sempre são as preferidas [minhas preferidas] e talvez toda essa lamúria não é recusa ao individuo, mas um crédito ao todo. ao tudo.
nunca soube a diferença de poesia pra poema
nem de artigo pra ensaio
nem de vontade pra desespero
na primazia da escrita bem feita ou palavra acertada
poucos são os que detêm tal habilidade
mas são as fugas que transformam qualquer um num autor
e as destrezas percebidas nestas ocasiões permitem entender os processos criativos
a imagem é arrimo para o cerébro de quem a fez
não explicar justifica a fraqueza das palavras
ou melhor, esconde as palavras
prefiro assim e no fundo ir pro passado de uns sambaquieiros é tradução dessa vontade de não assumir as questões que incomodam e que sei: nunca serão respondidas... talvez teriam muitas respostas e de qualquer forma não satisfariam a inquietude que me atrai a tais "problemas".
Nenhum comentário:
Postar um comentário