mas não me venha perguntar o motivo de minha felicidade, ela é tão sublime que o rosto parece brilhar e dos olhos sair raios de luz. é tão mais que mágico o momento que vivo hoje e tão intenso o impulso de escrever que surprendo-me com a desrazão que entra sem pedir licença. revogar autoridade nesse caso seria legítimo, no entanto por vezes é melhor deixar-se levar por indesejados mas maravilhosos acasos.
a conclusão [não tão concluida como fim de filme, mas talvez como fim de filme com dois finais - tal como aquele Stigmata] é que quando vc se mantem naquele estado de "estou ferrado" e/ou "o-mundo-não-é-tão-bonito-ou-bacana", você tem o que escrever com maior facilidade. você não, eu. sim prefiro escrever quando estou futricada, com a cabeça doída e a alma pesada. pois é que as palavras combinam melhor, as rimas ficam mais entoadas, o corpo do texto mais refinado... falar de felicidade é dificil pra mim, porque quando a tenho só sei vivenciá-la. talvez com o tempo isso melhore e sou otimista para crer suficientemente nisto.
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