14.5.09

Eu não terei mais o trabalho de justificar aos meus movimentos psiquicos meus delirios. Não vou também me apegar as ideias de descontrole das emoções. No mais das vezes prefiro não recorrer, nem correr, talvez, sabe-se lá, andar a passos curtos e lentos - caracteristicos daqueles que sobem no muro pra ver a banda passar.

Tudo porque pela terceira hora seguida meus olhos desviaram do rumo dos meus pés e quase involuntariamente minha cabeça virou noventa graus e olhei aquele corredor [maldito].

E dessa maneira a banda toca,
o verso segue a prosa
e minhas mãos documentam os sentimentos.

Foi quando percebi que esse vazio, depois de sennetti e freud [e outro qualquer], não pode ser o mesmo, mesmo.

É uma leveza até,
porque não estou sozinha nessa,
porque meu sentimento não é autentico nem singular.

É calmaria até,
porque não restrinjo apenas a mim minha existência,
porque o sentido que dou a mim mesma depende daquele tenho para o outro.

...seja lá o outro que for.

2 comentários:

  1. :) bonitos versos...

    E pra quê saber quem sou?
    O anonimato é apenas uma forma de preservação para ler tranqüilamente e comentar sem ter de colocar máscaras nas palavras...

    ResponderExcluir
  2. E pra que saber quem é?!
    Pra te direcionar umas palavras quem sabe, afnal de contas, gosto de escrever pra quem gosta de ler essas doidices!
    Quanto ao "por máscaras nas palavras", acredite, de qualquer maneira vc as põe e não importa o nome que usar, ou quem vc projeta ser. no fundo mesmo, sempre há uma distancia daquilo que pensamos ser/fazer e aquilo que as pessoas pensam que a gente é/faz.

    ps.: volte sempre! rsrs

    ResponderExcluir